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As Cores do Clube da Esquina

25 junho as 21:00 27 junho as 22:00

As Cores do Clube da Esquina reúne em um Grande Concerto membros do movimento musical mineiro e ícones da música brasileira

Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Flávio Venturini, Seu Jorge, Mônica Salmaso, Joyce Moreno, Fernanda Takai e Céu se apresentam no Palácio das Artes (BH-MG) em espetáculo com orquestra sinfônica e banda, incluindo gravação audiovisual; show se insere em amplo projeto em torno do movimento musical, com lançamento de dois discos duplos até 2025.

Será no Palácio das Artes, dias 25 (sessão extra) 26 e 27 de junho, às 21h, o grande concerto “As Cores do Clube da Esquina”. A partir de um formato inédito e histórico, estarão no mesmo espetáculo nomes fundantes do movimento musical – Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta e Flávio Venturini – e artistas do cenário nacional influenciados pelo cancioneiro mineiro – Seu Jorge, Mônica Salmaso, Joyce Moreno, Fernanda Takai e Céu, além de orquestra e banda com renomados instrumentistas.

Os ingressos estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes e pela plataforma Eventim, com valores entre R$ 95 e R$ 290.

Dedicado a Milton Nascimento, na figura de convidado de honra, o Grande Concerto traz orquestração inédita de Wagner Tiso e regência do maestro Eliseu Barros. Os arranjos, direção musical e artística são assinados por Robertinho Brant. No repertório estarão canções emblemáticas como “Um girassol da cor do seu cabelo”, “Um gosto de sol”, “Nascente” e “O Trem Azul”.

banda das Cores do Clube da Esquina é formada por destacados instrumentistas brasileiros. De Belo Horizonte estarão os mineiros Beto Lopes (violão e guitarra), Enéias Xavier (baixo) e Lincoln Cheib (bateria). A esse trio se juntarão os renomados Rafael Vernet (piano), Marco Lobo (percussão) e Pedro Martins (guitarra), um dos mais  festejados guitarristas brasileiros da atualidade. Nos backing vocals estarão as notáveis vozes de Bárbara Barcellos e Tutuca. 

O concerto também contará com uma orquestra sinfônica montada especialmente para a ocasião, formada por 40 músicos – 12 violinos, seis violas, quatro cellos, três contrabaixos, duas flautas, dois clarinetes, dois oboés, um fagote, quatro trompas, dois trombones e dois trompetes. A regência será do maestro Eliseu Barros.

Os dois dias de apresentação contarão com gravação audiovisual para produção de um DVD, com direção dos cineastas Pedro de Filippis e Luiz Pretti. Com som, luz e cenário de altíssima qualidade, projeções em um imenso telão de LED trarão imagens especialmente criadas para o espetáculo. O concerto também integra um grande projeto em torno da memória do Clube da Esquina que prevê o lançamento, ainda este ano, de um disco duplo com gravações inéditas pelos mesmos artistas. 

Serviço

As Cores do Clube da Esquina – Grande Concerto e gravação audiovisual

 26 e 27 de junho (quarta e quinta), às 21h, no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro – BH)

Plateias 1 e 2: R$ 145 (meia-entrada) e R$ 290 (inteira); : Plateia Superior: R$ 95 (meia-entrada) e R$ 190 (inteira)

vendas: Eventim <https://www.eventim.com.br/artist/as-cores-do-clube-da-esquina/ >

Dos discos aos palcos e legado

O espetáculo se insere num amplo projeto em torno do Clube da Esquina concebido por Robertinho Brant com desdobramentos até 2026. Ainda este ano será lançado um álbum duplo com regravações de temas centrais do movimento e da carreira solo de seus integrantes, além de produções audiovisuais e de memória. 

O projeto, do estúdio aos palcos, vem sendo gestado há mais de dois anos. Os discos duplos – o primeiro a ser lançado em novembro desse ano e o segundo com previsão para abril de 2025 (ambos também em formato de vinil) – trarão 44 músicas interpretadas pelos mesmos artistas e instrumentistas presentes no Grande Concerto no Palácio das Artes. Espetáculo e discos fazem parte, assim, de uma mesma atmosfera e movimento concebido por Brant. 

Pela presença dos artistas, orquestrações inéditas de Wagner Tiso e apuro artístico, Robertinho considera esta uma iniciativa única e diferente de tudo que tem sido feito em torno do Clube da Esquina. “O concerto espelha o aprofundamento que uma gravação reivindica, uma vez que o público quer ver a artesania do estúdio também no palco”, pontua.

Para o show, foram selecionadas 22 canções a partir dos arranjos desenvolvidos para o disco. A seleção presente permite que o público ouça músicas, em sua maioria, nunca antes interpretadas pelos artistas do movimento, tais como Beto Guedes em “Que Bom Amigo”.

“Foi um imenso desafio de seleção para equilibrar trabalhos solo, lados B, compositores, letristas e intérpretes. E depois disso, pensar qual artista iria interpretar determinada faixa. Mas esta também é uma característica do Clube da Esquina, de privilegiar tanto o canto autoral quanto artistas interpretando músicas uns dos outros”, conta Robertinho.

Em 2019 o músico e produtor lançou o celebrado álbum “Vendedor de Sonhos”, pela Biscoito Fino, em homenagem ao tio, Fernando Brant, letrista do Clube. Neste disco ele iniciou uma mescla de artistas do movimento e convidados, dentre eles os que integram o novo projeto, com arranjos inéditos em diálogo com os originais. Dessa forma, aquele foi um embrião da concepção de estúdio e palco que viria a desaguar no grande concerto As Cores do Clube e nos álbuns duplos intitulados “Trem de Doido” – 1 e 2

Por sua vez, a escolha dos artistas convidados remete à forte e declarada afinidade destes com o movimento musical mineiro. Joyce Moreno gravou no álbum do Clube da Esquina 2,  além de tecer amizade com seus integrantes desde a juventude; Seu Jorge já esteve ao lado de Milton em shows e projetos diversos; Mônica Salmaso, considerada hoje uma das maiores vozes do Brasil, gravou em 2022 o disco “Milton”, com o pianista André Mehmari. Já Céu e Fernanda Takai espelham a influência incontornável do Clube para além da MPB. Todos esses artistas integraram o álbum Vendedor de Sonhos, de 2019.

Para Brant, o projeto como um todo, show e disco, tem como intuito mostrar a atualidade da produção do Clube em todos os sentidos. O culto ao disco de 1972 (melhor álbum brasileiro pela Discoteca Básica e um dos melhores de rock latino pela Rolling Stones) e à figura de Milton Nascimento por jazzistas e grandes artistas do pop mundial ainda carece uma expansão de reconhecimento ao movimento e aos seus integrantes como um todo – tal como ocorreu ao Buena Vista Social Club, de Havana, e outros coletivos internacionais. “Não é apenas um movimento de amigos talentosos, o Clube da Esquina é um patrimônio e diamante planetário.  Uma das mais preciosas matérias primas da música brasileira.”, destaca o diretor artístico. 

Grande Teatro Palácio das Artes

Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro
Belo Horizonte, Minas Gerais 30130-004 Brasil
+ Google Map
(31) 3236-7400

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